CLASSIFICAÇÃO: 7/10

Eu só li este livro porque achei que devia acabar os últimos dois livros da série que comecei. Foi difícil não ver tanto a presença das outras personagens que preencheram os outros 7 livros, mas acho que foi interessante ver novamente a Reese e o Mason (Livro 1)! Foi muito triste para mim ver o Noel com a Aspen (Livro 2)... Mas têm que ler para perceber!

Esta história é sobre o irmão mais novo do Noel (Livro 2)- Brandt, que está completamente apaixonado pela irmã do Mason - Sarah (Livro 1), ela é perfeita para ele mas ele tem medo que seja demasiado "sujo" do seu passado, para alguém tão pura e perfeita. É de relembrar que a Sarah tem uma paralisia cerebral então tem dificuldade em falar e as vezes tem espasmos esquisitos, além disso pode ter ataques que podem ser comparados a epilepsia. 

Sem dúvida que é um olhar diferente do livro, a persongem principal está longe de ser a persongem principal típica e perfeita. Contudo a escritora queria passar a mensagem de que não temos que ser perfeitas para ter aquilo que desejamos, sendo que as vezes basta sermos perfeitas para uma pessoa apenas!

Sobre a história propriamente dita, achei um pouco parva a desculpa do Brandt para não avançar com a Sarah... NO ENTANTO, continuo a achar que este livro poderia ter sido menos dramático e mais...inocente, tipo ele a ensina-la umas coisas enquanto ela "curava-o" do trauma!

Bem achei o livro demasiado dramático, daí não ter dado as mais pontos.

CLASSIFICAÇÃO: 9/10

Desta vez a história é sobre a Remy e sobre o Asher, o guitarrista da banda Non-Castro! O enredo é simples: a rapariga faz uma audição para ser a baterista da banda Non-Castro, mas ninguém a leva a sério porque ela é uma rapariga, numa tentativa de piada e para provar que a banda está a ser sexista, a Remy veste-se de rapaz e faz novamente a audição! Como era de esperar, ela foi aceite, no entanto não tem corajem para admitir que é uma rapariga continuando a disfarçar de rapaz. Já estão a perceber o problema da coisa! Para piorar as coisas ela está a começar a gostar do Asher...

Para ser sincera este livro surpreendeu-me pela positiva! Não só porque não tenho nada de mau a apontar pois o desenvolvimento da história foi interessante e cativante, também genuinamente engraçado. Adorei completamente as personagens, especialmente a Remy, para mim ela foi a estrela! Asher para mim nunca foi uma personagem que se destacasse nos outros livros, mas neste, finalmente podemos vê-lo com outros olhos e perceber o quanto os rapazes podem ser sensíveis sem eles próprios o saberem!

Adorei tudo sobre este livro desde o início até ao fim.

Classificação: 8/10

UAU! Este livro foi sem dúvida diferente desta série toda!

Começando pelo facto de estarmos a assistir a duas linhas temporais diferentes AGORA e ANTES. Foi um livro que eu tive que ler rápido, porque não aguentava a dor das personagens... Foi uma história clássica Romeu/Julieta... E eu só queria um final feliz para eles. 

Acho que só não dei mais pontuação ao livro porque gostaria que houvesse mais momentos entre as personagens principais no presente do que no passado. A escrita focou-se tanto em explicar o passado que o presente foi desenvolvido de uma forma esquisita e incompleta. Percebeu-se mais que eles gostavam um do outro pelas histórias no passado e não propriamente pelo desenvolvimento no presente.

Classificação: 8/10

Bom, foi difícil começa-lo a ler porque, bem, não estava a conectar-me com as personagens nem com a história (como disse no início). No entanto, a medida que fui lendo, apercebi-me que estava a gostar cada vez mais das personagens.

Primeiro, é um tema pouco falado nos livros: a diferença das raças e a injustiça que existe. Segundo, cria uma ligação com a personagem que sofre com essa perda o que nos faz pensar mais sobre este assunto. E terceiro, ninguém tem direito de tirar uma vida só porque é preto/branco, traficante/certinho, novo/velho, por mais que pareça certo.

Eu acho que além de ser um livro sobre uma morte injusta por causa das raças, também é sobre como reagimos sobre uma morte em geral. Por exemplo, todos nós já vimos notícias de uma pessoa morta e o nosso pensamento é do género "oh! olha, mais um!" e passamos para a próxima, como no livro, muitos deles criam os hashtags sobre a morte do Kalil, mas poucos os que realmente sentem a pena.

Depois entra a parte do racismo "invisível", o que eu quero dizer com isso, é que nós somos racistas mesmo quando parece que não somos, como o caso do polícia que o matou. Ele até pode ter tido amigos de outras raças, mas o facto de estar naquele bairro e saber por exemplo que o Kalil podia ter drogas e tê-lo morto sem razão nenhuma assumindo que é "preto que vende droga", faz dele um racista mas que ele próprio pode achar que não foi acto de racismo mas sim de defesa. E como foi o caso da amiga dela, que mandava piadas esquecendo que isso podia magoar a Starr.

Gostei muito da atitude do namorado dela - Chris, a maneira como ele não queria saber das diferenças deles além de raciais mas também de estatutos. Ele um rapaz típico branco cheio de dinheiro e ela típica rapariga negra do guetto, no entanto a relação deles era completamente natural e sem qualquer preconceito!

No geral, achei o livro interessante, o tema e os problemas que ela infretava pareciam reais e eu acreditei na história dela. E acho que quando um livro consegue fazer isso, quer dizer que fez bem o seu trabalho!