Classificação: 9/10

O segundo livro desta saga foi tão espectacular como o primeiro. Continuamos a aventura do Gerald antes de ele conhecer a Ciri e antes da guerra em Cintra. É sem dúvida uma leitura muito focada no recontar de histórias que já conhecemos (o não) e atitude de machão do Gerald (que eu não me importo, mas já vi que é um deal breaker para muitos).

Classificação: 10/10

Este livro foi parar as minhas mãos sem saber muito bem como, li a descrição e achei interessante, mas nunca na vida ía achar que o livro é tão bom só pela descrição. Como foi a minha primeira leitura do Philip K. Dick toda a permissa do livro surpeende-me imenso, mas sendo que já vi outros livros dele apercebi-me que a temática do "o que é real o que é na minha cabeça" é bastante comum nos livros dele.
Eu acho que é daqueles livros que não deviam ter muita coisa a dizer na sua descrição, e desse modo também não vou explicar muito. Só sei que vale imensa a pena ler este livro se gostam de fantasia e ficção científica. E especialmente quem nunca leu Phillip K. Dick. 

CLASSIFICAÇÃO: 8/10

E chegando finalmente ao último livro desta série - Consolation Price, é o nono livro, por isso, como devem calcular estava cansada e de certo modo só queria acabar estes livros!

Sem dúvida que este livro foi interessante e tocou um muitos pontos críticos na nossa sociedade. Uma delas é relação interracial... Ela é preta e ele é branco, nenhum deles vê essa diferença como uma coisa má, enquanto as pessoas à sua volta têm uma opinião diferente. Na minha opinião as pessoas deviam poder namorar com quem quisessem sem ter que levar com os olhares dos outros.

Também é um livro que discute o abuso numa relação, em que o homem bate numa mulher e ela tem medo de admitir sobre isso, porque sabe que tem que ser super forte. E mesmo que as mulheres afastam-se dos namorados/maridos abusivos, acharem que estão em segurança. É perigoso não contar a ninguém e viver constantemente no medo.

Além de tudo acima dito, ainda há outra coisa que este livro fala, é a raiva que os negros têm sobre os brancos e os brancos que têm sobre os negros. Sobre julgar as pessoas só porque têm cor de pele diferente e pô-las logo no mesmo saco sem as conhecer. Lá porque o colega lá do trabalho é mais escuro e olha para nós de lado não significa que é porque somos brancos/pretos/vermelhos/larajas/azuis o que quer que seja! A pele é só uma cor e não o currículo da pessoa!

Achei que de todos os livros, este foi aquele que mais me fez pensar. Não foi apenas um drama, foi uma luta para ficar juntos, mesmo que toda a gente a volta achasse que fosse um erro, eles sabiam que ficavam bem juntos, eles gostavam um do outro. Mas as opiniões dos outros importam muito e ás vezes não sabemos se havemos de fazer aquilo que agrada os outros ou a nós.

E de todos os livros desta série, este foi o primeiro em que as personagens principais decidira ter uma relação antes de se conhecerem. Sinto que nos outros livros o plot era sempre o mesmo: rapaz e rapariga conhecem-se, sentem uma atração, têm uma série de interações e vão se conhecendo e começam a apaixonar-se e de repente há algo que quebra as coisas entre eles, e no final acabam a assumir uma relação.  Enquanto este foi um pouco ao contrário, eles não se conheciam, mas acharam piada um ao outro, queriam dar uma oportunidade para a relação resultar, mas tudo a volta deles parecia que não deixava, achei isso um pouco mais refrescante.

CLASSIFICAÇÃO: 7/10

Eu só li este livro porque achei que devia acabar os últimos dois livros da série que comecei. Foi difícil não ver tanto a presença das outras personagens que preencheram os outros 7 livros, mas acho que foi interessante ver novamente a Reese e o Mason (Livro 1)! Foi muito triste para mim ver o Noel com a Aspen (Livro 2)... Mas têm que ler para perceber!

Esta história é sobre o irmão mais novo do Noel (Livro 2)- Brandt, que está completamente apaixonado pela irmã do Mason - Sarah (Livro 1), ela é perfeita para ele mas ele tem medo que seja demasiado "sujo" do seu passado, para alguém tão pura e perfeita. É de relembrar que a Sarah tem uma paralisia cerebral então tem dificuldade em falar e as vezes tem espasmos esquisitos, além disso pode ter ataques que podem ser comparados a epilepsia. 

Sem dúvida que é um olhar diferente do livro, a persongem principal está longe de ser a persongem principal típica e perfeita. Contudo a escritora queria passar a mensagem de que não temos que ser perfeitas para ter aquilo que desejamos, sendo que as vezes basta sermos perfeitas para uma pessoa apenas!

Sobre a história propriamente dita, achei um pouco parva a desculpa do Brandt para não avançar com a Sarah... NO ENTANTO, continuo a achar que este livro poderia ter sido menos dramático e mais...inocente, tipo ele a ensina-la umas coisas enquanto ela "curava-o" do trauma!

Bem achei o livro demasiado dramático, daí não ter dado as mais pontos.

CLASSIFICAÇÃO: 9/10

Desta vez a história é sobre a Remy e sobre o Asher, o guitarrista da banda Non-Castro! O enredo é simples: a rapariga faz uma audição para ser a baterista da banda Non-Castro, mas ninguém a leva a sério porque ela é uma rapariga, numa tentativa de piada e para provar que a banda está a ser sexista, a Remy veste-se de rapaz e faz novamente a audição! Como era de esperar, ela foi aceite, no entanto não tem corajem para admitir que é uma rapariga continuando a disfarçar de rapaz. Já estão a perceber o problema da coisa! Para piorar as coisas ela está a começar a gostar do Asher...

Para ser sincera este livro surpreendeu-me pela positiva! Não só porque não tenho nada de mau a apontar pois o desenvolvimento da história foi interessante e cativante, também genuinamente engraçado. Adorei completamente as personagens, especialmente a Remy, para mim ela foi a estrela! Asher para mim nunca foi uma personagem que se destacasse nos outros livros, mas neste, finalmente podemos vê-lo com outros olhos e perceber o quanto os rapazes podem ser sensíveis sem eles próprios o saberem!

Adorei tudo sobre este livro desde o início até ao fim.

Classificação: 8/10

UAU! Este livro foi sem dúvida diferente desta série toda!

Começando pelo facto de estarmos a assistir a duas linhas temporais diferentes AGORA e ANTES. Foi um livro que eu tive que ler rápido, porque não aguentava a dor das personagens... Foi uma história clássica Romeu/Julieta... E eu só queria um final feliz para eles. 

Acho que só não dei mais pontuação ao livro porque gostaria que houvesse mais momentos entre as personagens principais no presente do que no passado. A escrita focou-se tanto em explicar o passado que o presente foi desenvolvido de uma forma esquisita e incompleta. Percebeu-se mais que eles gostavam um do outro pelas histórias no passado e não propriamente pelo desenvolvimento no presente.

Classificação: 8/10

Bom, foi difícil começa-lo a ler porque, bem, não estava a conectar-me com as personagens nem com a história (como disse no início). No entanto, a medida que fui lendo, apercebi-me que estava a gostar cada vez mais das personagens.

Primeiro, é um tema pouco falado nos livros: a diferença das raças e a injustiça que existe. Segundo, cria uma ligação com a personagem que sofre com essa perda o que nos faz pensar mais sobre este assunto. E terceiro, ninguém tem direito de tirar uma vida só porque é preto/branco, traficante/certinho, novo/velho, por mais que pareça certo.

Eu acho que além de ser um livro sobre uma morte injusta por causa das raças, também é sobre como reagimos sobre uma morte em geral. Por exemplo, todos nós já vimos notícias de uma pessoa morta e o nosso pensamento é do género "oh! olha, mais um!" e passamos para a próxima, como no livro, muitos deles criam os hashtags sobre a morte do Kalil, mas poucos os que realmente sentem a pena.

Depois entra a parte do racismo "invisível", o que eu quero dizer com isso, é que nós somos racistas mesmo quando parece que não somos, como o caso do polícia que o matou. Ele até pode ter tido amigos de outras raças, mas o facto de estar naquele bairro e saber por exemplo que o Kalil podia ter drogas e tê-lo morto sem razão nenhuma assumindo que é "preto que vende droga", faz dele um racista mas que ele próprio pode achar que não foi acto de racismo mas sim de defesa. E como foi o caso da amiga dela, que mandava piadas esquecendo que isso podia magoar a Starr.

Gostei muito da atitude do namorado dela - Chris, a maneira como ele não queria saber das diferenças deles além de raciais mas também de estatutos. Ele um rapaz típico branco cheio de dinheiro e ela típica rapariga negra do guetto, no entanto a relação deles era completamente natural e sem qualquer preconceito!

No geral, achei o livro interessante, o tema e os problemas que ela infretava pareciam reais e eu acreditei na história dela. E acho que quando um livro consegue fazer isso, quer dizer que fez bem o seu trabalho!

Classificação: 9/10

 14 anos depois sai o segundo filme animado dos Incríveis! 

Eu adoro o primeiro filme e vi demasiadas vezes ao longo dos útlimos anos, e quandou soube que ía sair o próximo fiquei super ansiosa e ontem, mal saiu cá em Portugal fui ver!

O primeiro filme mostra-nos que os super-heróis deixam de ser legais, por isso ser um super herói torna-se um trabalho impossível.

 O Sr. Incrível conhece a Mulher Elástica e começam a viver uma vida normal e eles têm 3 filhos. O Sr. Incrível têm um emprego na contabilidade (ou algo parecido) e odeia todos os minutos, lembrando-se sempre dos bons dias em que era O Sr. Incrível.

 No entanto, tudo muda quando surge uma oportunidade para trabalhar como super herói numa Ilha, onde ele pode finalmente ser aquilo que sempre quis - um super herói.

Portanto, o primeiro filme foca-se essencialmente na história do Sr. Incrível, na redescuberta do poder dele, também como os filhos lidam em não mostrarem os seus poderes. De uma forma geral, é um filme muito engraçado de família e com problemas típicos que todos nós sofremos - como fazer aquilo que amamos. 

Neste novo filme um empresário decide que os direitos dos Super Heróis deviam ser novamente legalizados, por isso, diz que está nas mãos da Mulher Elástica mostrar que os Super Heróis na realidade fazem falta na cidade. 

E quando ela está a salvar a cidade, o Sr. Incrível tem que tomar a conta dos filhos... o que não é uma tarefa fácil!

Neste segundo filme, também existe um maior foco nas habilidades do filho mais pequeno: Jack Jack, já tinhamos visto no primeiro que ele tem mais que um poder, mas ninguém sabia ao certo do que ele era capaz de fazer. 

 Sem dúvida que é uma filme Incrível! É engraçado, fofinho e cheio de ação! É perfeito para ver em família ou mesmo com os amigos. Porque, uma coisa que eu reparei é que, os assuntos tratados neste filme são bastante sérios e, talvez os mais pequenos não percebam. Mas recomendo a toda a gente que adora a animação ou que adorou o primeiro filme! Não se vão arrepender!

Classificação: 7/10

Desta vez a históra é da irmã do Noel - Caroline - e do melhor amigo do Noel - Oren Tenning, mais conhecido por Ten! 

Ten é aquele típico rapaz que só quer "colecionar" raparigas e o seu melhor amigo (Noel) bem sabe disso! Então a única coisa que ele lhe proíbe é meter-se com a irmã do Noel. E Ten obedece a isso, o problema é que a Caroline nem por isso. E por muito que Ten tenta resistir, ela acaba por "seduzi-lo". 

Sem dúvida que o Ten para mim foi e sempre será a personagem preferida (da série toda!), e ter só uma história dele foi perfeito! Ele é tão engraçado e eu gostava tanto de ter um amigo como ele! A escritora teve imenso cuidado com a personagem dele e ele destingue-se completamente pela sua maneira de ser de todos os outros rapazes desta série. Por isso é que eu gostei tanto dele.

MAS, e digo mesmo com um grande MAS, não gostei nada do fim! Foi tão, tão desnecessário... Metade do livro foi puxado e finalmente quando as coisas começaram a ter bom drama (opinião completamente pessoal!) o livro começou a ficar estranho! E depois aquele final! A sério...

No geral não deixa de ser um bom livro, mas não consigo dar mais de 7, mesmo que seja pelo meu Ten... 

 Classificação: 6/10

Para ser sincera não tinha gostado muito da discrição do livro, mas como li os anteriores não consegui não ler este, e ainda bem que o li! Não só, porque pude ver a continuação da história entre o Mason e Reese (primeiro livro desta série), mas também porque no segundo livro a escritora fez uma menção da ligação entre o Pick e a Eva. 

Para mim, este livro foi o pior dos 3 que li, não só porque não achei muita piada ao plot todo do Pick, mas também não sei se acredito muito que há pessoas como ele. E não sei se concordo com a história toda de "Proibido!". Sim, ele estava casado, mas só se casou para a rapariga não perder o filho e ele puder ficar com ele... Ele nunca teve quaisquer intensões com ela, apenas ajuda-la! Ela namorava e dormia com imensos homens... Agora a Eva vai dizer que ele é casado e que não pode estar com ele... WHAT? Só por causa de um papel legal? Não sei... Para mim, não fez sentido!

Ao contrários dos dois anteriores, este livro em termos de velocidade de história foi o melhor, mas, outra vez, a própria história...não sei, não!