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~peaceful place~

|calm outside|*|storm inside| peaceful place... it's all that i need

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31.01.23

Como lidar com tanta informação?

hannahrbc

Olá a tod@s!

Ainda nem acredito que o ano é 2023. Ainda me lembro quando comecei a publicar no blog, todos tinham os telemóveis com botões! E é precisamente sobre isso que quero falar hoje: a evolução tecnológica.

Um pequeno desclamer, tudo dito aqui são apenas observações minhas e nada têm a ver com estudos científicos. Saliento que este blog é de opinião, pensamentos aleatórios e não de educação pública.

Vamos ser honestos, quantos de nós ficam a ver o filme e a olhar para o telemóvel ao mesmo tempo? Se calhar muitos! Ou quando estamos com os nossos amigos num café ou jantar e recebemos uma notificação ou uma mensagem, será que precisamos MESMO de ver naquele momento? Claro que não! Mas por alguma razão, não conseguimos não olhar para o telemóvel.

Como uma pessoa de ciências, eu entendo a necessidade da tecnologia evoluir e fascino-me imenso com as novas ideias que vão surgindo. No entanto, quando as coisas são inventadas, pouco é estudado se as mesmas afetam o nosso cérebro e/ou o nosso bem estar mental geral. 

A verdade é que as invenções tecnológicas apareceram, mas nós não recebemos uma educação para usa-las. Claro está que, nós sabemos usar tudo, mas não percebemos que o que vemos na internet pode ser bem falso ou pode estar afetar a nossa maneira de ver e viver a vida. As coisas na internet são rápidas, bonitas e perfeitas. E mesmo que percebemos isso tudo, continuamos a viver na ilusão.

Nós vemos um vídeo de uma pessoa a pintar um quadro enorme em 30 segundos e achamos que se calhar, pintar não é assim tão difícil e que nós conseguimos fazer igual. Mas quando começamos a tentar fazer o mesmo, atrapalhamos, temos dificuldades e acabamos por desistir, porque as coisas não saíram bem a primeira nem foi tão rápido como vimos. Isso afeta a nossa capacidade de desenvolver os hobbies  e interesses. Preferimos então ver as pessoas a fazer aquilo que podíamos ser nós a fazer, vivendo assim na ilusão que também estamos a fazer algo e viver a vida dos outros.

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Nós vemos pessoas a publicar fotos lindas, com paisagens incríveis e corpos perfeitos. Quando é a nossa vez de publicar, parece que as cores são mais tristes e o nosso corpo não é tão jeitoso e achamos sempre que não ficamos bem. A verdade, é que nem todas as pessoas são modelos perfeitas, maioria não usa muita maquilhagem e tem quilinhos a mais. Em vez de nos aceitarmos assim, e perceber que as cores vivas devem-se aos filtros e a magreza perfeita, aos sacrifícios alimentares, acabamos por preferir ter a foto das paisagens e não nossas. Preferimos esconder a nossa imagem, porque achamos que não somos suficientemente perfeitos para aparecer na foto. 

E é assim que o nosso cérebro vai ficando cada vez mais saturado, mais crítico de nós mesmos e mais indiferente à vida. Porque para quê viver uma vida má, complicada, imperfeita, quando em 30 segundos posso viver a vida dos outros e esquecer os meus problemas.

Como lidar então com tanta informação? É mais simples do que parece: temos que a limitar e experienciar a vida. 

Quando estamos com amigos, temos que estar com eles e apreciar as conversas e o momento. Quando estamos de férias, temos que parar e apreciar a vista e não tirar a foto e "vamos embora". Quando vemos um filme é para relaxar, olhar numa perspetiva diferente e viver uma experiência diferente e não usar o filme como barulho de fundo enquanto vemos o que se passa nas redes sociais. Quando vamos jantar fora, apreciar o restaurante, a comida que é servida, a simpatia dos trabalhadores, e não tirar foto, comer e sair. 

Já notaram que faziam isso? Qual é a situação que vos incomoda mais em relação às redes sociais? Como tentam mudar os vossos hábitos?

 

02.11.21

Quem nunca esteve perdido na vida?

hannahrbc

Sempre que aparece um tempo extra na minha vida, eu volto para o blog, ou melhor, começo a ter necessidade de escrever para libertar a mente dos pensamentos. Há quem esteja à vontade de escrever coisas no diário ou, bullet journal (que está na moda). De qualquer maneira, o humano gosta de partilhar as suas emoções e pensamentos, mesmo que seja consigo próprio. 

No meu caso, eu adoro escrever no computador e partilhar aqui. Gosto da minha anonimidade perante os estanhos. As pessoas que me conhecem sabem que tenho este blog e quem eu sou, mas as pessoas desconhecidas da minha vida não. Não partilho aqui muita coisa pessoal, apenas sentimentos que eu acho que qualquer um de nós poderá um dia ter e sentir. 

Neste momento da minha vida, sinto que não sei o que estou a fazer. Comecei a escrever neste blog quando estava no último ano da escola e achava que a vida era uma coisa, mas ao fim de quase 9 anos, apercebo-me o quanto estava enganada. A vida não é só uma coisa, a vida são várias coisas e vários caminhos que podemos tomar. É na realidade um conjunto enorme de teia e não um rio como sempre achei. Não é porque escolhemos determinadas coisas que no futuro não as podemos mudar ou mudar de ideias. 

Tal como disse, sempre achei que ao tomarmos uma decisão temos que viver com ela e não podemos mudar de ideias, porque se não, acham que somos indecisos ou que somos infantis porque não sabemos o que fazer, porque qualquer pessoa adulta sabe sempre o que fazer. Quantas vezes, íamos falar com os mais velhos a pedir concelhos, porque na nossa mente "eles vão saber o que fazer". No entanto, estou a chegar a uma idade em que sou eu que "devia saber o que fazer". Mas, o pior é que não sei.

O que uma pessoa faz quando não pode sair à rua..? O que uma pessoa faz quando decide mudar de país..? O que uma pessoa faz quando não consegue arranjar trabalho..? E o mais importante, o que uma pessoa faz quando estas três situações acontecem em conjunto..?

Ah pois. Neste momento, estou fora de Portugal, com mestrado de engenharia feito, a procura de trabalho em França durante uma pandemia. Acho que não poderia ser mais poético, mesmo se quisesse! É frustrante lembrar de todos os teus amigos e familiares dizerem-te "ah não te preocupes, és super inteligente, quando acabares o curso vais ver que arranjas qualquer coisa!" 

NSFW] GIF à la con - Le cabaret - Surf.fr

Acho que está na altura de me preocupar e a minha inteligência não me vai salvar para ser aceite no trabalho! É engraçado como recebemos estas opiniões/concelhos de pessoas que querem o nosso melhor, mas que acabam por nos não preparar para a realidade. Mas por outro lado, niguém gosta de ouvir as verdades. 

Por isso, sim. Estou perdida e não sei o que fazer. É continuar de cabeça erguida e continuar a mandar currículos...? Pelo menos é o que vou continuar a fazer. 

 

04.02.18

Um segundo...

hannahrbc

Já pensaram alguma vez no significado do tempo? O que é um dia, uma hora, um minuto, um segundo? É engraçado como lidamos com esse "contador" todos os dias e nunca paramos realmente para pensar sobre isso.

Comecemos pelo mais fácil. Um  dia. Pode ser descrito como rotação da Terra em torno de si própria, mas isso é apenas formalismo, porque todos nós sabemos que para humanos é mais que isso. Um dia é uma oportunidade, um dia é - um novo começo.

Uma hora. Uma hora pode ser tão pouco, como por exemplo uma aula, ou uma actividade, uma viagem para a casa. Mas se uma pessoa em média viver 80 anos que são 700 800 horas, e desperdiçar uma hora todos os dias numa viagem são 8 760 horas, nesse caso gasta 1,25% da sua vida. E isso é apenas uma hora... bem sabem que gastamos muito mais.

E um minuto? Não, não há contas! Mas posso dizer que um minuto muitas vezes é algo que nem damos conta. Uma canção tem em média 3 minutos e passa muito rápido, mas e aquele último minuto da aula que parece infinito! E o mais engraçado é que pestanejamos em média 15 vezes num minuto.

Então e um segundo... Isso nem contamos! Mas se pensarmos nisso...todos os segundos ocorrem reações no nosso organismo e em média formam mais de milhôes de células e destroem milhões de células. Um segundo pode destruír a nossa vida ou voltar a recupera-la... 

Porque então achamos que o tempo que é nos dado é pouco? Na realidade é nos dado muito, nós é que aproveitamos pouco.

 

16.07.16

[01] Coisas de rapariga

hannahrbc

Quando elas dizem "não tenho nada para vestir" quando o armário está cheio de roupas, isso significa na realidade "já usei tudo, não me apetece usar isto, já estou farta de usar este tipo de vestidos e combinações, preciso de algo diferente...".

No entando só dizemos a última frase do nosso raciocínio complicado, acabando por espantar os homens

 

 

Comentários recentes

  • Danny the Fox

    Um bocadinho de espírito crítico ajuda a navegar e...

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    pois, muito bem...explicadinho. Mas é chover no mo...

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