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25.05.22

A Guerra sem Fim

hannahrbc

Desde fevereiro que eu tenho estado inquieta... pois, como maior parte de vocês sabe, começou a guerra. 

Sim, isso afeta de forma diferente todos nós, mas eu nasci nessa terra e vivi os meus primeiros 9 anos de vida lá. E apesar de já não me encontrar lá, houve um "fio" imaginário que puxou a minha alma para a terra-natal e desde 24 de feveiro ainda não me deixa viver a minha vida normal.

Os telefonemas dos familiares e os pequenos "como estás?" já não são tão insignificantes. Cada chamada é importante, cada chamada é medo de ouvir "esta pessoa já não está conosco". 

Niguém está bem com isto. Pois isso não é só apenas "mais uma guerra", isto começou afetar seriamente os nossos preços nas lojas, a gasolina e no geral o estado mental. 

No entanto, como se diz, depois da tempestade vem o sol. Ou depois da noite vem o dia. 

A guerra parece sem fim, mas o bem é maior que o mau.

Pelo menos, não é isso que qualquer história nos ensina?

Best Evil Quotes. QuotesGram

02.11.21

Quem nunca esteve perdido na vida?

hannahrbc

Sempre que aparece um tempo extra na minha vida, eu volto para o blog, ou melhor, começo a ter necessidade de escrever para libertar a mente dos pensamentos. Há quem esteja à vontade de escrever coisas no diário ou, bullet journal (que está na moda). De qualquer maneira, o humano gosta de partilhar as suas emoções e pensamentos, mesmo que seja consigo próprio. 

No meu caso, eu adoro escrever no computador e partilhar aqui. Gosto da minha anonimidade perante os estanhos. As pessoas que me conhecem sabem que tenho este blog e quem eu sou, mas as pessoas desconhecidas da minha vida não. Não partilho aqui muita coisa pessoal, apenas sentimentos que eu acho que qualquer um de nós poderá um dia ter e sentir. 

Neste momento da minha vida, sinto que não sei o que estou a fazer. Comecei a escrever neste blog quando estava no último ano da escola e achava que a vida era uma coisa, mas ao fim de quase 9 anos, apercebo-me o quanto estava enganada. A vida não é só uma coisa, a vida são várias coisas e vários caminhos que podemos tomar. É na realidade um conjunto enorme de teia e não um rio como sempre achei. Não é porque escolhemos determinadas coisas que no futuro não as podemos mudar ou mudar de ideias. 

Tal como disse, sempre achei que ao tomarmos uma decisão temos que viver com ela e não podemos mudar de ideias, porque se não, acham que somos indecisos ou que somos infantis porque não sabemos o que fazer, porque qualquer pessoa adulta sabe sempre o que fazer. Quantas vezes, íamos falar com os mais velhos a pedir concelhos, porque na nossa mente "eles vão saber o que fazer". No entanto, estou a chegar a uma idade em que sou eu que "devia saber o que fazer". Mas, o pior é que não sei.

O que uma pessoa faz quando não pode sair à rua..? O que uma pessoa faz quando decide mudar de país..? O que uma pessoa faz quando não consegue arranjar trabalho..? E o mais importante, o que uma pessoa faz quando estas três situações acontecem em conjunto..?

Ah pois. Neste momento, estou fora de Portugal, com mestrado de engenharia feito, a procura de trabalho em França durante uma pandemia. Acho que não poderia ser mais poético, mesmo se quisesse! É frustrante lembrar de todos os teus amigos e familiares dizerem-te "ah não te preocupes, és super inteligente, quando acabares o curso vais ver que arranjas qualquer coisa!" 

NSFW] GIF à la con - Le cabaret - Surf.fr

Acho que está na altura de me preocupar e a minha inteligência não me vai salvar para ser aceite no trabalho! É engraçado como recebemos estas opiniões/concelhos de pessoas que querem o nosso melhor, mas que acabam por nos não preparar para a realidade. Mas por outro lado, niguém gosta de ouvir as verdades. 

Por isso, sim. Estou perdida e não sei o que fazer. É continuar de cabeça erguida e continuar a mandar currículos...? Pelo menos é o que vou continuar a fazer. 

 

27.04.18

"Sê tu mesma"

hannahrbc

Sim, muita gente diz essa frase! E se o problema for exatamente esse!? Não sei como eu sou...

Durante anos fui eu própria, mas cada vez que era genuína, acusavam-me de ser demasiado má ou convencida... 

Portanto achei bem mudar-me e tornar-me numa pessoa melhor! Os anos passavam e eu comecei a perder aquela pessoa que eu costumava ser. Apercebi-me que me importava demasiado com aquilo que os outros pensam! E que durante este caminho todo eu perdi-me. 

Deixei de saber quem era... Escondo-me atrás das risadas e conversa estúpida. Mas lá no fundo, continuo a minha procura. Portanto quando me dizem: "Sê tu própria", eu fico confusa e ainda mais preocupada... Pois, sinceramente, já não sei quem sou. 

Mas acho que faz parte da nossa vida, perceber como somos realmente! E se o nosso eu atual é realmente o nosso eu genuino? Nós mudamos a medida que vamos envelhecendo, a nossa experiências, as nossas dores, as nossas alegrias definem quem somos realmente. O mais importante a tirar desta vida é que temos que escolher quem queremos ser e viver de acordo com essa permissa. Não devemos mudar só porque queremos que as pessoas gostem de nós, mas sim, nós temos que perguntar a nós próprios se gostamos da pessoa em que nos estamos a tornar. E no momento que gostamos de nós tal como somos, as coisas tornam-se muito mais simples. 

Por isso, não sejam "vocês proóprios", sejam aquilo que vos deixa feliz, mesmo que as pessoas não o aceitam!

01.03.18

Como arranjar motivação?

hannahrbc

No seguimento, do meu post sobre a motivação, decidi procurar vários artigos sobre a motivação e como a encontrar. Vou partilhar com vocês o que encontrei, talvez vos vá ajudar. 

Existem vários tipos de desmotivação, deste modo também é preciso encontrar a solução apropriada para cada situação. Tipo de desmotivação:

1. Medo de falhar - clássico síndrome de "não vou fazer isto porque não sei nada sobre assunto", o medo de parecermos parvos à frente de alguém importante torna uma atividade ou trabalho muito difícil de começar.

SOLUÇÃO: para ganhar motivação, é necessário perceber o que vai acontecer caso o trabalho não seja feito e o qual será o pior cenário se falhares. Se conseguires mudar de perspetiva e convenceres que a recompensa do trabalho final é muito maior do que errar várias vezes durante o processo, torna-se mais fácil realizar o que quer que seja.

2. Trabalho aborrecido - quando estamos a fazer o trabalho/estudar passamos o tempo todo a olhar para o relógio a espera que o tempo passe mais rápido para fazeres um check do tempo de trabalho/estudo, sem realmente focarmos no que estamos a fazer e quando chega outra vez o momento de o fazer, já não temos paciência nem cabeça para isso, acabando por fazer outra coisa.

SOLUÇÃO: não se focar no tempo. Isto é, se precisas de estudar, em vez de pensares "vou estudar 2 horas disto e daquilo", pensa "eu tenho que estudar este tema, fazer estes exercícios, fazer esta parte do trabalho, etc". Ou seja, divide o estudo/trabalho em partes pequenas, isso torna a actividade mais eficiênte e menos frustrante.

3. Hoje não me apetece - quem nunca foi adiando o trabalho, pela simples razão de não apetecer pegar em nada, só de pensar em quantidade de coisas que tem que fazer?

SOLUÇÃO: esta situação é a mais comum, nem todos os dias temos a inspiração para fazermos alguma coisa. Mas uma forma de ultrapassar isso é criar horários de estudo, ou seja, existem horas do dia em que temos "aquela pica" para trabalhar nalguma coisa, então é nesses momentos é que tem que se focar o teu trabalho.

4. Estou demasiado cansado/a - depois de um dia de estudos/trabalho a última coisa que apetece é fazer mais trabalhos/estudos! A justificação na cabeça é sempre a mesma "Já trabalhei tanto hoje" ou "Já tive aulas, estudo no fim de semana quando não tiver aulas!" E sempre que pegas nalguma coisa, acabas por querer ir dormir do que trabalhar.

SOLUÇÃO: Obviamente, é complicado focar-se nalguma coisa depois de um dia cansativo. No entanto, se o estudo ou um trabalho for feito diariamente em pouco tempo (1 hora), vais acabar por habituar-te a rotina. É possível relaxar o corpo e a mente com alguma meditação, boa alimentação, hidratação e não te esqueças de dormir bem! Esssas pequenas mudanças vão fazer o teu corpo e mente trabalhar melhor ao longo do dia e ter mais motivação.

5. Não sei por onde começar - este problema aconteceu-me imensas vezes ao longo da minha vida escolar. Além disso, o facto de termos muita coisa para fazer ao longo do dia, acaba também por nos cansar mentalmente, caíndo no ponto anterior. 

SOLUÇÃO: a coisa mais simples a fazer é criar uma lista de tarefas para o dia/semana/mês. Digo simples, mas sei que não é nada simples. Quando se trata de um trabalho complexo, para criar lista de tarefas, também é necessário saber o processo todo de trabalho e o seu resultado final, o que nem sempre sabemos. Deste modo, usem o maior apoio possível de alguém que saiba sobre o processo de trabalho e tentem semanalmente criar tarefas de forma a chegar aos objetivos propostos. Quando se trata de estudos, dividam os capítulos a estudar ou exercícios a fazer por dias. Em suma, a melhor opção, sempre, é repartição do trabalho em tarefas pequenas de forma a obrigar o teu cérebro a não pensar que é um trabalho grande, mas sim pequeno. Assim, é muito mais fácil manter-se focado e ter motivação para avançar.

6. Tenho demasiado para fazer - quando olhamos para a lista de tarefas e percebemos que é impossível fazer tudo que está na lista nas horas previstas. 

SOLUÇÃO: é muito difícil perceber o que é realmente importante numa lista de tarefas, no entanto, além de sabermos organizar o trabalho também temos que saber hieraquiza-lo! Por exemplo, se eu tenho que estudar todos os dias 1 capítulo de 5 disciplinas, fazer apontamentos e ainda fazer imensos exercícios, acabo por perceber que não há tempo para tudo. Talvez o melhor seja distribuir as diciplinas por diferentes dias, ou seja, criar um estudo semanal e não diário, isto é, em vez de fazer as 5 disciplinas num só dia, fazer a mais complicada num, outras no outro. Além disso, é foca-te muito nos prazos e começa sempre com a disciplina mais difícil. Caso tenhas que fazer mais do que um trabalho num mês, o esquema tem que ser o mesmo, reparte os diferentes trabalhos em pequenas tarefas e depois foca-te em primeiro fazer o mais difícil e distribuir tudo por diferentes dias, de forma a não confundir as coisas. Mais ainda, hierarquiza de acordo com os prazos definidos.

7. Não percebo porque preciso disto - as vezes estamos a meio de um trabalho/estudo e pensamos nisso, fazendo a tarefa frustrante.

SOLUÇÃO: como foi dito no ponto 1, tens focar no objetivo final! Do género "porque estou a estudar isso? Nem vou precisar disso na vida!", pois não, mas queres acabar  a escola/faculdade, não queres? É essencial não nos esquecermos porque metemos nesse projeto/curso e lembrar sempre do objetivo final.

Em resumo, é dificil motivarmos, mas temos que nos lembrar o porquê de estamos a fazer alguma coisa e arranjar soluções para os desafios que encontramos. 

 

27.02.18

Motivação, onde estás tu?

hannahrbc

Ultimamente tenho reparado que não tenho tido motivação para nada. Estando eu no último ano da faculdade, uma pergunta não sai da minha cabeça "e agora, o que eu sei realmente fazer?". Vamos ser sinceros, todos nós queremos gostar daquilo que fazemos e achamos que acabar Universidade vai ajudar a escolher. O problema, é que muitas vezes sais da faculdade ainda mais confuso... Mais ou menos o que me está a acontecer agora.

Sim, eu percebo que sei muito mais do que sabia quando acabei o 12º ano o curso de Ciências. Além disso, sei que estou mais dentro do assunto das Energias Renováveis (o meu curso) do que estaria se não tivesse feito o curso. Mesmo assim, continuo a questionar-me sobre o que realmente me distingue dos outros todos meus colegas, no que realmente sou boa... 

Nesta fase, estou a trabalhar na minha tese que é especializada em Energia Renovável no Mar, até gosto muito do assunto, mas não sei se seria capaz de fazer estes trabalhos enormes durante a minha vida toda. Em que vou para a casa a pensar no assunto e acordar a pensar sempre no mesmo problema. Por outro lado, percebo que tenho que ter essa experiência porque, quem sabe se não gosto! 

Acho que em resumo, é mais medo do que me espera do que realmente desmotivação. Como estou numa situação em que ainda não tenho que estar a procura de trabalho, mas devia estar a pensar nisso, acabo por perguntar-me muito o que quero realmente fazer e acho que o facto de haver tantas opções, eu perco-me e assusto-me, preferindo não mexer no assunto até ser completamente necessário. Ficando assim, bastante desmotivada e depressiva.

O que acham que devia fazer?

04.02.18

Um segundo...

hannahrbc

Já pensaram alguma vez no significado do tempo? O que é um dia, uma hora, um minuto, um segundo? É engraçado como lidamos com esse "contador" todos os dias e nunca paramos realmente para pensar sobre isso.

Comecemos pelo mais fácil. Um  dia. Pode ser descrito como rotação da Terra em torno de si própria, mas isso é apenas formalismo, porque todos nós sabemos que para humanos é mais que isso. Um dia é uma oportunidade, um dia é - um novo começo.

Uma hora. Uma hora pode ser tão pouco, como por exemplo uma aula, ou uma actividade, uma viagem para a casa. Mas se uma pessoa em média viver 80 anos que são 700 800 horas, e desperdiçar uma hora todos os dias numa viagem são 8 760 horas, nesse caso gasta 1,25% da sua vida. E isso é apenas uma hora... bem sabem que gastamos muito mais.

E um minuto? Não, não há contas! Mas posso dizer que um minuto muitas vezes é algo que nem damos conta. Uma canção tem em média 3 minutos e passa muito rápido, mas e aquele último minuto da aula que parece infinito! E o mais engraçado é que pestanejamos em média 15 vezes num minuto.

Então e um segundo... Isso nem contamos! Mas se pensarmos nisso...todos os segundos ocorrem reações no nosso organismo e em média formam mais de milhôes de células e destroem milhões de células. Um segundo pode destruír a nossa vida ou voltar a recupera-la... 

Porque então achamos que o tempo que é nos dado é pouco? Na realidade é nos dado muito, nós é que aproveitamos pouco.

 

20.04.15

Desabafo...

hannahrbc

 

 

 

  

  

Lá se foi o primeiro semestre do 2º ano e chumbei a uma cadeira... Eu! Que nunca tinha chumbado a nada, ou melhor, nunca tinha tirado uma negativa sequer! E de repente chumbo... Ainda por cima a cadeira que achava que era boa, era sempre a matéria que eu percebia melhor que os outros... 

Esse acontecimento pos em causa aquilo que eu achava que era, "será que sou realmente boa?", "será que simplesmente deixei passar ou não estudei suficiente?", mas estudei, sabia que estudei... É estranho, é apenas uma cadeira, mas deixou-me completamente desorientada. 

Começou o segundo semestre e vou a meio dele, e de repente nenhuma cadeira me está a correr bem! Fiz testes a todas as cadeiras e ainda não recebi os resultados e quando falo com os colegas parece que as minhas respostas foram completamente diferentes. "É o semestre mais difícil do curso", dizem eles, mas eu não sou do tipo de pessoa que acredite em tudo que dizem sem exprimentar antes, e nunca admito que algo é difícil. 

Eu não consigo perceber... Não consigo mesmo, penso que estudo o suficiente, mas quando chego aos testes parece que não sei nada. Quero que algo me corra bem, quero tirar boas notas como sempre aconteceu, mas desde que entrei na faculdade tirar uma nota alta parece estar complicado. 

Talvez seja a minha maneira de estudar que é errada, ou então estou no curso errado. Quando penso nisso, não me consigo imaginar num curso diferente... Por isso, tem sido complicado pensar no "percurso" com os desafios que tenho tido e já nem sei o que quero da minha vida.

Parece que me perdi um pouco com a tentativa de ser algo que não sou, para agradar os colegas... Eu acho que já não sou a mesma pessoa que era há dois ou três anos atrás, e não sei se gosto de ser a pessoa que sou hoje. Ao mesmo tempo não sei que tipo de pessoa que gostaria de ser... Estou a divagar, e falar demasiado, talvez. 

E acho que é tudo.

18.12.14

Confusa, ocupada, chateada, cansada....

hannahrbc

Olá! 

Bom, tem sido complicado escrever algo... Mas tenho que escrever que é aquilo que eu gosto de fazer e devia dedicar-lhe muito tempo! 

 

As novidades são poucas, muito trabalho, pouca paciência e sono.... O semestre está quase a acabar e o stress também está a chegar. Estou a tentar lutar com ele, mas é muito complicado! Apesar de tudo, acho que vou passar a tudo, mas na universidade isso nunca se sabe!

 

Agora o meu lado mais pessoal também anda um pouco "desequilibrado"... Eu e o meu namorado este mês vamos fazer 2 anos e parece pouco, mas é a maior e a melhor relação que tive até hoje.... Ando a pensar muito sobre isso, porque ao fim desse tempo de namoro a relação torna-se diferente e começas a perceber que a pessoa com quem estás tem personalidade e não vai fazer exatamente como tu queres e tu também tens a noção que não podes ceder a tudo...

 

Mas a verdade é que tem sido complicado, ambos estamos na faculdade e estamos a tentar dar o nosso melhor para garantir o nosso futuro, então esquecemos um pouco um do outro, encontramos aos almoços e no caminho para a casa... Não é que eu queira que ele esteja sempre comigo, colado a mim... Apenas gostava de mudar algo, o pior é que não sei o quê! 

 

Eu sou daquele tipo de pessoa um pouco antiquada, acho sempre que o rapaz vai ser o príncipe encantado e que vai levar-me ao teatro, cinema, jantares e passeios românticos, dar ramos de flores... Só que na vida real é mais complicado isso acontecer. Eu não estou a dizer que ele não me leva ao cinema ou que não me convide para o jantar, simplesmente não faz nada de único que me faça dizer "uau"! Mas claro que isso tem a ver com o tipo de vida de cada um, se calhar aquilo que eu acho "uau", ele não acha nada de especial, ou vice-versa. Essas coisas acontecem, não dá para evitar!

 

Talvez o problema seja meu, não sei o que quero, apesar de achar que sei... Mas tenho um pouco de medo de o realizar... Quero viver sozinha... Não quero depender dos meus pais por muito mais tempo! E esta ideia deixa-me muito inquieta. O problema é que tenho namorado, e ele não gosta dessa ideia e eu percebo porquê! Ele está muito bem em casa dos pais, não tem que se preocupar com nada para além dos estudos. Teoricamente eu também estou bem, mas sinto-me muito "fechada", "sufocada" e "presa" dentro desta casa. Eu percebo que é preciso muito trabalho para realizae essa ideia, mas todos nós chegamos a uma altura que temos que deixar os pais, e a minha se não chegou, então está prestes a chegar. 

 

Por isso sim, é muita coisa, eu sei. E por vezes, fico triste a pensar nesses assuntos e acordo todos os dias a pensar no mesmo. E depois penso de como é dificil gerir a faculdade com o trabalho e percebo que não consigo realizar aquilo que eu quero com aquilo que posso fazer. Ao mesmo tempo não quero esperar porque tenho a noção que a vida não é tão longa como pensamos e que as coisas tem que ser feitas mais rapidamente do que estão a ser feitas...

 

Portanto tem sido uma "luta mental" todos os dias comigo própria, os prós e os contas. Sinceramente não sei o que fazer... Tem sido um dia de cada vez, mas mais parece mais um dia, tudo outra vez. Todos os dias são iguais, todos os fins de semanas são iguais. Eu adormeço a mesma hora, acordo a mesma hora. Faço sempre tudo o mesmo, e eu odeio a rotina, ela cansa-me, ela chateia-me! Preciso de mudar algo... Preciso de fazer algo... Vou pensar nisso...

 

E se eu descubrir uma solução para a minha vida, eu partilho. (Com alguém que leia isto, se ler....)

02.03.14

Algo especial

hannahrbc

Desde miúdos queriamos fazer parte de algo especial, não queriamos saber do quê, mas queriamos saber que era especial. Passei 18 anos da minha vida a procura dessa "especialidade". Já pensei em: muito dinheiro e reconhecimento, cinema, dança e palco! Tudo parecia perfeito para mim e possível. Mas como qualquer criança cresci! Cresci e percebi como estava a ser estúpida. Tudo aquilo que eu queria era demasiado falso e era um caminho sozinho. Se quisesse aquilo acabava sozinha numa casa enorme sem qualquer felicidade.

Aos meus 18 anos, apesar de não ser uma idade muito "inteligente" apercebi-me que conheci alguém que me fazia sentir especial, que eu fazia finalmente parte de algo especial. Era uma sensação completamente diferente daquilo que eu alguma vez sentia. E ao mesmo tempo eu comecei a desenhar outros sonhos na minha vida. 

Desde os 18 só passou um ano e meio, mas os sonhos tornaram-se mais fortes e mais acessíveis. Sei que vou por fazer algo especial e a minha vida vai ser aquilo que eu queria! Mas é dificil dizer algo sobre o futuro porque só tenho 19 anos. Quem me diz que daqui 10 anos não vou achar outra vez os meus sonhos demasiado falsos e eu acabe realmente sozinha.

Comentários recentes

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